Um
certo jovem, talvez um príncipe, procurou
com avidez o Senhor Jesus com uma pergunta certa nos lábios: “Que farei para
herdar a vida eterna” . A resposta do Mestre, como uma seta, foi apontar para a Lei – os mandamentos dados
por Deus. A lei revelou exatamente o caráter do mancebo, e ele muito triste se
afastou da presença do Senhor na direção dos ídolos do seu coração (Lucas 18.
18-23). Hoje o evangelicalismo moderno procura conciliar Deus e os altares modernos.
Cria-se, com a pregação do falso Evangelho, uma fantasia na qual se afirma a possibilidade de viver com Cristo
sem abrir mão da velha vida - da carne, do mundo e do diabo. O Espírito Santo
registrou uma carta do Senhor Jesus remetida para uma Igreja Evangélica que se
encontrava na cidade de Laodicéia. Em um trecho da carta está escrito: “Assim,
porque és morno e nem és quente ou frio, estou a ponto de vomitar-te da minha
boca” (Apocalipse 3. 16). O recado é simples: não existe crente “meia-boca”, “crente
meio-termo”, crente “pé na Igreja-pé no mundo”, nem mesmo a teoria do crente
carnal. Todos esses causam aversão ao Senhor da Igreja, e, conforme ele mesmo
deixa claro, são piores que os ímpios e incrédulos. Duro esse discurso, não é?
Jesus
foi bem claro: “Quem não é por mim é contra mim, quem comigo não
ajunta, espalha" (Lucas 11.23). Em outras palavras, não existe
neutralidade em relação a Cristo: Nós o amamos ou O odiamos; Seguimos a Ele ou O rejeitamos;
fazemos dEle o nosso Senhor e Salvador pessoal ou bradamos: “Crucifica-O,
crucifica-O, crucifica-O”. Em relação ao Senhor Jesus é tudo ou nada!!!
Fé nEle, sempre!!!
Rev. Naziaseno Cordeiro Torres