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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

TUDO OU NADA!!!


No jardim do Éden Satanás, o príncipe desse mundo, apresentou para os nossos primeiros pais – Adão e Eva – a primeira e a mais desastrosa de todas as mentiras, uma suposta independência do Criador: “Vocês podem ser iguais a Deus e, portanto, viverem sem Ele”.  Nós sabemos o final dessa história: Eva caiu na conversa sagaz do diabo, e todos nós vivemos com as conseqüências mais que terríveis dessa emboscada maligna. Hoje, claramente,  o Tentador ainda anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar (1 Pe 5.8).  O seu bafo é percebido em outra mentira pregada em todos os cantos dessa terra onde o povo de Deus está presente, eis: “É possível professar a fé em Jesus, mas sem necessidade de um  compromisso com Ele”. É viver uma vida cristã, sem comunhão com uma igreja local; Uma vida na qual Jesus Cristo é apenas um Salvador pessoal, mas não um Senhor absoluto sobre ela; Uma afirmação religiosa que transita entre o mundo de trevas e o reino da luz, sem nenhum peso na consciência. Satanás continua distorcendo a Palavra de Deus, e propondo uma ilusão: uma vida na qual é possível servir e agradar a dois senhores.

               Um certo jovem, talvez um príncipe,  procurou com avidez o Senhor Jesus com uma pergunta certa nos lábios: “Que farei para herdar a vida eterna” . A resposta do Mestre, como uma seta,  foi apontar para a Lei – os mandamentos dados por Deus. A lei revelou exatamente o caráter do mancebo, e ele muito triste se afastou da presença do Senhor na direção dos ídolos do seu coração (Lucas 18. 18-23). Hoje o evangelicalismo moderno procura conciliar Deus e os altares modernos. Cria-se, com a pregação do falso Evangelho, uma fantasia na qual  se afirma a possibilidade de viver com Cristo sem abrir mão da velha vida - da carne, do mundo e do diabo. O Espírito Santo registrou uma carta do Senhor Jesus remetida para uma Igreja Evangélica que se encontrava na cidade de Laodicéia. Em um trecho da carta está escrito: “Assim, porque és morno e nem és quente ou frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca” (Apocalipse 3. 16). O recado é simples: não existe crente “meia-boca”, “crente meio-termo”, crente “pé na Igreja-pé no mundo”, nem mesmo a teoria do crente carnal. Todos esses causam aversão ao Senhor da Igreja, e, conforme ele mesmo deixa claro, são piores que os ímpios e incrédulos. Duro esse discurso, não é?
               

                Jesus foi bem claro: “Quem não é por mim é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha" (Lucas 11.23). Em outras palavras, não existe neutralidade em relação a Cristo: Nós o amamos ou  O odiamos; Seguimos a Ele ou O rejeitamos; fazemos dEle o nosso Senhor e Salvador pessoal ou bradamos: “Crucifica-O, crucifica-O, crucifica-O”. Em relação ao Senhor Jesus é tudo ou nada!!!

Fé nEle, sempre!!!

Rev. Naziaseno Cordeiro Torres

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