Bem-Vindos

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

SÉRIE CONSOLO PARA OS QUE CHORAM: “OI PAI, OI MÃE, SOU EU – SEU FILHO!”


Não era para ser assim! A morte não estava nos planos de Deus. A Bíblia enfatiza que ela é o fruto amargo do pecado (Romanos 6. 23). Os Evangelhos relatam que o Senhor Jesus verteu lágrimas diante da sua assustadora realidade (João 11.35) - é evidente que o choro do nosso Mestre não foi de impotência, mas de tristeza diante da realidade trágica que o pecado proporcionou à obra prima da criação de Deus.  A morte mostra sua face mais cruel ao ceifar vidas ainda jovens, tirando-os da convivência dos pais. É sempre embaraçoso e desafiador consolar corações cujos filhos morreram no desabrochar da vida. Evidentemente não é fácil enterrar os pais, mas o contrário é infinitamente mais doloroso, frustrante e inquietante.  Como trazer consolação para uma mãe – ou pai – diante da duríssima realidade da morte de um filho?  Em muitas ocasiões, exercendo o meu ofício, me encontro sem palavras diante desse tipo de dor. Contudo, há consolação na Palavra de Deus para esse tipo de experiência. Nesse artigo apresento a experiência de dois homens de Deus diante da morte de seus filhos: Ló e Davi.

JÓ, QUASE TUDO PERDIDO

A história de Jó é bastante conhecida. Esse homem perdeu quase tudo: filhos, bens materiais, saúde e honra. Porém, no último capitulo do Livro da sua vida, 42, tudo lhe é restituído. Eu chamo sua atenção para um detalhe que às vezes passa despercebido. Antes da sua terrível provação, o capítulo primeiro narra as virtudes e as riquezas de Jó: possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas. Além dos bens materiais, possuía uma bela família constituída de dez filhos – três moças e sete rapazes. Certamente você sabe o que vem depois... perdeu quase tudo. Agora, o último capítulo do Livro de Jó é revelador. Depois do temporal, Deus lhe restituiu em dobro (Jó 42.10): “Assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro; porque veio a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas”.  E em relação aos filhos que foram mortos? Diz o verso 13: “Também teve outros sete filhos e três filhas”. Ora, pela lógica graciosa de Deus, Jó deveria ter o dobro de filhos, ou seja vintes filhos; mas Deus manteve a mesma quantidade anteriormente. Mas eu garanto pra você que Deus restituiu seus filhos em dobro. Sabe o porquê? Por que filhos não se perdem dos pais mesmo diante da realidade da morte. Jó não os perdeu, ele continuou com os dez, e Deus concedeu mais outros dez. É bem verdade que  Jó temporariamente viveu sem o convívio integral com todos, mas certamente respirando a certeza que a esperança proporciona de um reencontro com todos eles em um banquete no qual Jesus será o anfitrião. Isso nos leva a outro personagem do Velho Testamento que viveu a mesma experiência, o rei Davi.

DAVI, ESPERANDO A RESSURREIÇÃO

No segundo Livro de Samuel, capítulo 12, há o relato da comovente experiência de Davi, diante do poder destrutivo da morte (Aliás, por causa do seu pecado de adultério e assassinado, sua vida foi marcada por histórias trágicas). O relacionamento pecaminoso entre Davi e Bate-Seba (mulher de Urias) gerou uma criança. Mas, o rei de Israel deu motivo para que os inimigos do Senhor blasfemassem, por isso Deus feriu a criança, e essa adoeceu gravemente. Davi buscou Deus incessantemente por meio de orações e jejum - prostrando-se em terra durante uma noite. Depois de sete dias de intensa agonia morreu a criança. Os servos de Davi temia em dar-lhe a notícia porque diziam: “Eis que, estando a criança ainda viva, lhe falávamos, porém não dava ouvidos à nossa voz; como, pois, lhe diremos que a criança é morta? Porque mais se afligirá”. Porém, Davi surpreende seus servos: ele se levantou da terra, lavou-se, ungiu-se, mudou de vestes, entrou na casa do SENHOR e adorou; depois, veio para a sua casa e  pediu pão; puseram-no diante dele, e ele comeu (2 Samuel 12.20). Seus criados não entenderam as atitudes do rei, e indagaram-no: “Que é isto que fizeste? Pela criança viva jejuaste e choraste; porém, depois que ela morreu, te levantaste e comeste pão”. A resposta de Davi foi reveladora: “Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se o SENHOR se compadecerá de mim, e continuará viva a criança? Porém, agora que é morta, porque jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar?” – veja o finalzinho da resposta de Davi – “Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim”. Notem: “Eu irei a ela...”. O rei não perdeu essa criança, apenas temporariamente foi ela tirada dos seus braços!  A certeza do reencontro mitigou o luto do coração!


Diante dessas experiências recebemos conforto quando confrontados com o poder da morte. Há esperança! Talvez você – ou alguém conhecido seu – perdeu um filho, e vive com o coração pesado pela dor do luto. Saiba: Você não o perdeu, ele continua vivo aguardando o feliz reencontro com os seus braços. Creio que até os filhos abortados ainda no útero, ressuscitarão. Um dia você receberá um tapinha nas costas, e ouvirá: “Oi pai, oi mãe, sou eu -seu filho”! “E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.” Amém!!!
Rev. Naziaseno Cordeiro Torres


quarta-feira, 20 de maio de 2015

UMA PALAVRA AOS PAIS SOBRE O NAMORO NA ADOLESCÊNCIA



 “Tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Salmo 90:10b). Esse versículo se aplica muito bem ao desenvolvimento dos nossos filhos. Eles nascem, entram no nosso coração e cabem nas palmas das nossas mãos. De repente, tudo rapidamente passa, eles continuam no nosso coração, mas seus corpos crescem e não somos mais capazes de suportar seus pesos nas mãos – na adolescência o peso é transferido para o coração.  Nessa fase os pais são confrontados com questões peculiares da fase. Enquanto estamos ainda com as nossas mãos cheirando à berço, somos surpreendidos com os questionamentos dos nossos pimpolhos  sobre o namoro. Recentemente minha filha de oito anos me perguntou: “Papai, eu posso  namorar com quantos anos?” Olhei para minha esposa, desconversei e sai de cena intrigado com a perturbadora pergunta.  Mais cedo ou mais tarde, nós, pais, iremos nos confrontar com situações embaraçosas que envolvem relacionamentos dos nossos filhos com outros, tendo em vista o namoro. Seremos inevitavelmente forçados a nos posicionar. E agora? O que fazer? É lícito o namoro na fase da adolescência? O que a Palavra de Deus tem a dizer? Convido você a refletir um pouco comigo, e , em solidariedade recíproca, procurarmos uma luz nessa angustiante tarefa de criar filhos em um mundo pós-queda. 
O que a Bíblia diz em relação ao namoro? Bom, ela não diz absolutamente nada. Encontramos nas Escrituras Sagradas relatos culturais que mostram uma etapa que antecede ao casamento. Seria essa fase um namoro? Se for, então, é muito diferente do que conhecemos hoje. Vejamos:
Antes do casamento propriamente dito havia uma cerimônia que se assemelha, hoje, ao noivado.  Um exemplo clássico foi o relacionamento de José com Maria.  Mateus, descrevendo o nascimento do nosso Salvador, diz: “Ora, o nascimento de Jesus se deu assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo” (Mateus 1.18). A expressão despojada indica um acordo pré-nupcial. Nesse acordo alguns pontos, entre outros, merecem destaquem:
1.       Quase sempre os pais arrumavam os pretendentes para os seus filhos, com exceções raras o filho homem poderia escolher sua futura esposa; mas sempre com a anuência dos pais.
2.       O noivado durava em média 01 ano.
3.       As pessoas se casavam cedo em Israel. Muitos rabinos opinavam que a idade ideal para o homem era dezoito anos.  No que diz respeito às mulheres, elas eram casadas no momento em que tivessem fisicamente aptas para isso, o que, segundo a Lei, era aos doze anos e meio. Quando Maria deu à luz ela não tinha provavelmente mais de quatorze anos de idade.
Evidentemente, não podemos transpor uma cultural oriental de centenas de anos passados para o nosso tempo. Entretanto, os princípios podem - e devem ser - aplicados nos nossos dias em relação ao relacionamento amorosos dos nossos filhos:
1.       A participação ativa dos pais nesse passo tão importante. Infelizmente os pais são omissos nessa fase importante na vida  dos seus filhos. Se eles vivem na casa  dos seus pais, estão sob a tutela dos mesmos. Na verdade os pais não devem apenas opinar, mas aprovar ou não o namoro dos seus filhotes.  Se os pais não tiveram uma participação plena no processo de namoro dos filhos, estão deixando-os à deriva das suas próprias escolhas e  promovendo um futuro fracasso em seus relacionamentos.
2.       A preparação para o casamento não deve se prolongar por anos à fio. Um curto espaço de preparação  que seja suficiente para perceber a aprovação de Deus é necessário. O noivado não é o espaço para providenciar casa e utensílios domésticos. Isso se consegue com o tempo, pela força do trabalho e com a bênção de Deus.  É triste saber de casos nos quais o noivado se estende por anos e anos, e, como conseqüência, o temor de Deus é perdido abrindo-se espaço para relações sexuais que deveriam acontecer no contexto do casamento. Aí o casamento é condenado ao fracasso (em outro artigo falarei sobre os perigos do sexo antes do casamento).
3.       Compromisso. Essa é a palavra chave! Não deveria existir namoro sem a seriedade de um casamento à curto prazo.  Não é errado namorar na adolescência, mas o erro é namorar sem o compromisso de um envolvimento duradouro. Digo mais: se o namoro não tem esse fim, tal namoro é promíscuo e imoral!!!  O pai deveria chamar o namorado da sua filha para uma conversa, e perguntar-lhe sobre suas reais intenções com a sua filha. Além disso, deveria conscientizar o pretendente da necessidade de casar com ela, e logo!!! Talvez você ache que isso seja um absurdo, mas eu lhe digo  que absurdo é permitir que os filhos tenham vários parceiros sem compromisso durante a adolescência com atividade sexual plena. E os pais o que fazem? Fecham os olhos.  Ou será que isso é irreal??

Bom, esse artigo tem por finalidade chamar a atenção dos pais sobre o namoro dos seus filhos adolescentes.  Na realidade é incentivar pai e mãe a abrir os olhos e se envolver plenamente na vida amorosa das suas crianças. Eu acredito no namoro na adolescência, pois era algo muito comum nos tempos bíblicos. Eu creio que o jovem deve casar cedo, e construir uma vida a dois depois do casamento. Creio que Deus abençoa corações sinceros que se casam novos para não pecarem contra o Criador.  Na minha vida pastoral acompanhei o namoro, noivado e casamento de dois casais que começaram a se relacionar no início da adolescência.  Hoje são felizes, bem casados, sustentados por Deus e com um belíssimo testemunho que influencia muitos jovens.  Por fim, aconselho:  pais, não condenem seus filhos ao fracasso de um casamento futuro. Hoje faça a diferença na vida deles. O que Deus requer é que você seja simplesmente pai e mãe!!!


Rev. Naziaseno Cordeiro Torres

quarta-feira, 29 de abril de 2015

PRÓXIMO ARTIGO:

UMA PALAVRAS AOS PAIS SOBRE O NAMORO NA ADOLESCÊNCIA. Aguardem!!!!

quarta-feira, 8 de abril de 2015

"Pode um homem divorciado sem razões bíblico/confessionais que justifiquem, ser um pastor? Não! 10 motivos o impedem!



1. Ele não é exemplo dos fiéis.
Em 1 Tm 4:12, Paulo exorta ao pastor Timóteo para que seja "...o exemplo dos fiéis..." O homem que está no segundo, e em até alguns casos, terceiro ou mais casamentos, não pode ser exemplo dos fiéis, por não ser esta a vontade de Deus para o seu povo: Ele odeia o divórcio (Mal 2:16). Os jovens de tal igreja estariam automaticamente, levantando a possibilidade de o seus futuros casamentos, se não derem certo "como o do pastor", o divórcio seria uma opção e ainda Deus os estaria ainda abençoando após algumas "tribulações..." Desastroso exemplo seria também para os que entrarão ou já estão no ministério pastoral. O cristianismo verdadeiro não segue o lema de "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço". Paulo disse "sede meus imitadores como eu sou de Cristo"( 1Cor 3:15). O ministério pastoral não é para qualquer um, mas para os que tem condições morais de dar exemplo ( Heb. 13:7).

2. Ele não é irrepreensível.
Em 1 Tm 3:2 temos as qualificações para o pastor: " Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível..." A palavra traduzida por irrepreensível usada no texto acima é no grego "anepleptos". Ela aparece 3 vezes no Novo Testamento, a saber: 1 Tim 3:2, 5:7 e 6:14. O significado é sempre o de alguém de quem não se pode falar nada contra, sem mancha, sem culpa inacusável. Independente ser ou não o causador do divórcio ( se é que existe tal condição ), o homem que passou por esta experiência não se encaixa nas exigências bíblicas e será usado pelo Diabo para escandalizar e envergonhar o evangelho. Existe "pastor" que se casou em rebeldia contra os conselhos dos pais, de amigos e até de seus pastores atraindo as maldições do Senhor. Tal flagrante violação da vontade de Deus, tornou tal crente o único responsável pela falência do seu próprio casamento, desqualificando-o de uma vez por todas, para o exercício do pastorado.

3. Ele não é marido de uma mulher.
"Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher... " (1Tim 3:2). A expressão "marido de uma mulher" significa muito mais do que o leitor superficial possa imaginar. O ensino é que a mulher com quem o bispo é casado, é a sua primeira e única! Não tem nada a ver com a condenação de relacionamentos simultâneos, o que seria adultério. A condenação da poligamia seria um absurdo tão redundante e flagrante que Paulo não precisaria se referir para uma pessoa especial como o bispo. O que está em jogo é a conduta ilibada e irrepreensível do pastor no seu relacionamento singular com a sua primeira esposa. Veja o verso afim em 1 Tim 5:9. "...e só a que tenha sido mulher de um só marido." É óbvio que a viúva a que Paulo se refere, só poderia receber auxílio da igreja se tivesse vivido com um só homem. Por estar ele morto não haveria outro. Esta é a mesma construção gramatical que se refere a situação do pastor, apenas invertendo-se os substantivos. A ênfase em 1 Tim 3:1 sobre a vida conjugal do pastor é tão flagrante, que a mesma palavra que é usada para expressar a unicidade da mulher da sua vida, é usada também em todas as vezes no Novo Testamento para expressar que marido e mulher se tornam uma só carne. O homem que se divorcia e se casa com outra mulher não reverte o se tornar uma só carne com a primeira, portanto ele não é mais marido de uma só mulher nem na singularidade nem na ordem numeral. Se voltasse para a primeira mulher cessaria o adultério, mas a desqualificação está selada para sempre.

4. Ele não tem autoridade para exortar nem aconselhar.
Certo pastor, que estava no segundo casamento, teve a audácia de, ao pregar numa determinada igreja, mencionar a sua indignação ao se deparar com colegas que estavam no segundo casamento...Tal falta de honestidade e coerência nos faz lembrar a advertência do Mestre que disse "Ou como dirás ao teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho; estando uma trave no teu" ( Mat 7:5 ). O divorciado não pode pregar numa igreja como pastor, muito menos aconselhar os casais crentes sobre família, porque a sua não é mais exemplo. Se tentar aconselhar estará sendo hipócrita, se não aconselhar estará sendo omisso com o ministério mutilado. Não tem jeito, o cristianismo não funciona segundo palavras vazias, mas com exemplo de vida. Mesmo que o homem não tenha se casado novamente, a situação de separação da primeira esposa já o desqualifica para o pastorado.
  
5. Ele contradiz a própria palavra que prega por exercer, em rebeldia, uma posição para a qual Deus não o permitiu nem o chamou.
Quando o pastor sobe ao púlpito para pregar, ele não pode expressar as suas opiniões. Ele tem que entregar uma mensagem que não é a sua. Ele tem que pregar a Palavra de Deus em obediência a Cristo. Se o pregador está em rebeldia no seu viver, ele está desqualificado para pregar. Suas palavras são vazias e sem unção. Não importa o que a igreja pense, o tamanho da congregação, ou quantas conversões acontecem: o seu líder nessas condições está sem a bênção do Senhor, não importando os "sinais externos": os resultados não autenticam a fonte (1Cor 3:13-15).

6. Ele seria um desastre espiritual a médio e longo prazo para a igreja imatura que o aceitar.
Não se pode colocar o pecado em compartimentos. Quando ele entra na igreja sob a forma de omissão e rebeldia contra a palavra de Deus, qual fermento se espalha para vários outros setores. Com o pecado não se brinca. A tendência do homem é o pecado, principalmente na área de família e sexo. Na igreja isto também se verifica. Se a liderança não tem os padrões de Deus, a degeneração dos crentes é certa. Os líderes cristãos não podem ser egoístas, buscando seus interesses a curto prazo nem status de liderança para encobrir pecados pessoais. Se os padrões são decadentes, pode esperar que os crentes que se desenvolveram dentro do ambiente de tolerância com o pecado serão cada vez mais decadentes, frios e finalmente apóstatas. Veja as advertências do Senhor às 7 igrejas do Apocalipse. A igreja local muito menos ordem de pastores não têm autoridade para aceitar um pastor divorciado. Eles estariam em rebeldia contra a palavra de Deus, independente do número de votos que homologou a aceitação. Os crentes sérios que porventura pertençam a tal igreja deveriam imediatamente se retirar dela, recusando submeter-se a um líder desqualificado e não aprovado por Deus. O voto da maioria nesse caso não opera a vontade de Deus (Ex.23:2).

7. Ele desonra o gesto nobre de ex-pastores que abandonaram o ministério por fracassarem no casamento.
Há diversos casos de pastores que, apesar de terem o chamado de Deus para o ministério, tiveram a dignidade e a nobreza de abandoná-lo após se desqualificarem devido ao divórcio, separação ou conduta. Quando alguém insiste em permanecer no ministério nessas condições está desonrando a Deus e a esses homens dignos que entenderam que não era mais a vontade de Deus a sua liderança sobre o Seu povo. Quando alguém assim permanece no ministério, na verdade está se julgando muito importante e indispensável para o trabalho de Deus (Luc. 17:10).

8. Ele destruiu o modelo de compromisso eterno e indissolúvel entre Cristo e a igreja.
O relacionamento eterno entre Cristo e os salvos, é comparado com o do marido e esposa cujo compromisso não é para ser quebrado (Ef. 5:22-33).

9. Ele não pode celebrar nenhum casamento.
Até que a morte os separe (Rom. 7:2-4, 1Cor 7:39) ? Como pode um pastor proferir os votos conjugais para um casal de noivos , se ele mesmo não cumpriu na sua vida?

10. Ele está contribuindo para a degeneração dos padrões familiares das gerações seguintes.
Se pastores, tendo suas famílias dentro dos padrões bíblicos, já sofrem com a desintegração de várias famílias da membrezia, imagine se do púlpito vem o péssimo exemplo do fracasso conjugal. Nesse caso os fundamentos da família estão abalados para as gerações seguintes (Sal. 11:3).


Conclusão

O divórcio é uma ameaça para a família cristã. As sua conseqüências são devastadoras para a família. Por esse motivo "...o Senhor Deus de Israel diz que aborrece o repúdio..." (Mal 2:16). O homem que foi chamado para anunciar a palavra de Deus como pastor não pode ser divorciado, muito menos casado pela segunda vez. Se alguém está nessa triste situação deve ter a humildade suficiente de abandonar o ministério urgentemente para não causar mais prejuízos ao testemunho do evangelho e procurar exercer os seus dons fora da liderança da igreja, pois o seu chamado acabou tão logo tenha ocorrido a desqualificação. Para os crentes que desfrutam a bênção de ter o seu casamento dentro da vontade de Deus, fica o alerta para, humildemente, reconhecer a graça do Senhor (1Cor. 10:12) e buscar em fervente oração, forças e discernimento para combater as armadilhas do maligno para a destruição da família.


P.S.: Reconheço que existem motivos bíblicos que justificam o divórcio, conforme prescreve as Escrituras - adultério e/ou abandono contumaz. Nesses casos, o pastor -  SENDO A PARTE INOCENTE - precisa de apoio e fortalecimento para, com a graça de Deus, continuar sua jornada no ministério. O artigo acima diz respeito aquele que se separa por motivos nãos justificados nas Escrituras.
Fonte: http://www.baptistlink.com/creationists/pastordivorciadonao.htm

sexta-feira, 27 de março de 2015

FÉ OU OTIMISMO, QUAL DESSAS ATITUDES GUIA A SUA VIDA?

Tenho lido muitas mensagens que têm por finalidade proporcionar esperança diante de situações adversas que a vida inevitavelmente nos impõe. É evidente que Isso é muito bom e salutar, mas é justamente no afã de promover esperança que muitos, inclusive religiosos, confundem fé com otimismo.  Deus nos chamava para vivermos por fé, e não por mero otimismo em relação ao futuro. Qual a diferença entre fé e otimismo? Você sabe distinguir uma atitude da outra? Esse artigo tem por objetivo desfazer esse conflito de termos, e promover nos corações a verdadeira fé que tem sua origem em Deus e nEle se refugia (Salmo 46. 1-2). Vejamos alguns pontos:

1 (1) O otimista não precisar ser necessariamente religioso, até o ateu pode ter uma visão positiva em relação ao mundo e as cousas - ele descarta Deus do horizonte da sua história, e enxerga soluções promovidas pelas suas próprias ações. Em contrapartida, evidentemente aquele que anda por fé apóia-se totalmente em Deus – é Ele o sustentador das suas convicções. Esse faz de Deus a sua força e o seu provedor nos momentos difíceis da vida.

2(2)  O otimista tem por base uma certa lógica que orienta suas convicções a qual  aponta uma luz no fim do túnel, ou seja ele vê uma solução para crise mediante algo inteligível e absolutamente racional. A fé, porém, opera no impossível. A fé não se projeta mediante “luz no fim do túnel” - ela age no improvável, sob circunstâncias absolutamente adversas   que desafiam à lógica e à racionalidade. O apóstolo Paulo relatando a fé de Abraão, escreveu: “Abraão, esperando contra a esperança, creu...”(Romanos 4.18a)  – lindíssimo retrato da fé que desafia as impossibilidades humanas e se ergue ousadamente vendo o invisível.

3(3) O otimista tem como base do seu conforto e segurança a concretização das suas expectativas. Caso elas venham a falhar o que resta? Certamente: dor, frustração e revolta – além da profunda decepção e receio de encarar os outros de frente. Aquele, porém, que exercita a sua fé não tem como base da felicidade e sucesso a concretização dos seus anseios, mas ele se realiza em Deus. Tal fé é expressa vividamente nas belas palavras do profeta Habacuque: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide, o produto da oliveira minta, as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação”. O Senhor Deus é a minha fortaleza  (Habacuque 3. 17-19a).

4(4) Por fim, o otimismo é uma mera fabulação do corrupto e enganoso coração humano - em outras palavras, é ter fé na fé.  Em contraste total, a verdadeira fé é uma concessão divina.  Encontramos essa fé na experiência de Jó quando mergulhado em profundas tragédias pessoais ousou dizer: “Porque eu sei que o meu redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido esse meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus” (Jó 19. 25). Outro herói da fé, inspirado pelo Espírito Santo, afirmou: “Porque eu estou bem certo de quem nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8. 38-39). Esses magníficos  exemplos  testemunham que a fé é uma dádiva entregue aos santos. É o lado externo e prático da fé salvadora. É maravilhoso saber que o doador dessa fé preserve-a ao longo da nossa jornada nesse mundo, a despeito das angústias e tribulações próprias desse mundo tenebroso.

É certo que experimentamos dias difíceis. Vivemos atualmente numa conjuntura  embebida em crises. Elas estão claramente instauradas por aí: crise política, econômica e moral.  Comentaristas econômicos, cientistas políticos e jornalistas desenham um cenário assustador para o nosso país. Como nós, os filhos de Deus, encaramos esses fatos incontestáveis? Com mero otimismo no esforço humano? Com desesprança?  A resposta é simples: com fé em Deus! Não aquela fé cantada por Gilberto Gil: “Andar com fé eu vou, a fé não costuma falhar”. Mas nos concentramos na fé que se alicerça nas palavras do Senhor Jesus.  Convido você a não olhar para o futuro com os óculos da desgraça, mas com a lente da esperança - olhando firmemente para o autor e consumador da nossa fé (Hebreus 12.2). CRISTO VIVE, REINA E TRIUNFA!!! PARTICIPEMOS DO SEU REINADO!!! AMÉM


Rev. Naziaseno Cordeiro Torres
Pastor na Congregação Presbiterial em Frei Paulo (interior de Sergipe,) jurisdicionada ao Presbitério de Sergipe (PSER).

terça-feira, 4 de novembro de 2014

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

TUDO OU NADA!!!


No jardim do Éden Satanás, o príncipe desse mundo, apresentou para os nossos primeiros pais – Adão e Eva – a primeira e a mais desastrosa de todas as mentiras, uma suposta independência do Criador: “Vocês podem ser iguais a Deus e, portanto, viverem sem Ele”.  Nós sabemos o final dessa história: Eva caiu na conversa sagaz do diabo, e todos nós vivemos com as conseqüências mais que terríveis dessa emboscada maligna. Hoje, claramente,  o Tentador ainda anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar (1 Pe 5.8).  O seu bafo é percebido em outra mentira pregada em todos os cantos dessa terra onde o povo de Deus está presente, eis: “É possível professar a fé em Jesus, mas sem necessidade de um  compromisso com Ele”. É viver uma vida cristã, sem comunhão com uma igreja local; Uma vida na qual Jesus Cristo é apenas um Salvador pessoal, mas não um Senhor absoluto sobre ela; Uma afirmação religiosa que transita entre o mundo de trevas e o reino da luz, sem nenhum peso na consciência. Satanás continua distorcendo a Palavra de Deus, e propondo uma ilusão: uma vida na qual é possível servir e agradar a dois senhores.

               Um certo jovem, talvez um príncipe,  procurou com avidez o Senhor Jesus com uma pergunta certa nos lábios: “Que farei para herdar a vida eterna” . A resposta do Mestre, como uma seta,  foi apontar para a Lei – os mandamentos dados por Deus. A lei revelou exatamente o caráter do mancebo, e ele muito triste se afastou da presença do Senhor na direção dos ídolos do seu coração (Lucas 18. 18-23). Hoje o evangelicalismo moderno procura conciliar Deus e os altares modernos. Cria-se, com a pregação do falso Evangelho, uma fantasia na qual  se afirma a possibilidade de viver com Cristo sem abrir mão da velha vida - da carne, do mundo e do diabo. O Espírito Santo registrou uma carta do Senhor Jesus remetida para uma Igreja Evangélica que se encontrava na cidade de Laodicéia. Em um trecho da carta está escrito: “Assim, porque és morno e nem és quente ou frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca” (Apocalipse 3. 16). O recado é simples: não existe crente “meia-boca”, “crente meio-termo”, crente “pé na Igreja-pé no mundo”, nem mesmo a teoria do crente carnal. Todos esses causam aversão ao Senhor da Igreja, e, conforme ele mesmo deixa claro, são piores que os ímpios e incrédulos. Duro esse discurso, não é?
               

                Jesus foi bem claro: “Quem não é por mim é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha" (Lucas 11.23). Em outras palavras, não existe neutralidade em relação a Cristo: Nós o amamos ou  O odiamos; Seguimos a Ele ou O rejeitamos; fazemos dEle o nosso Senhor e Salvador pessoal ou bradamos: “Crucifica-O, crucifica-O, crucifica-O”. Em relação ao Senhor Jesus é tudo ou nada!!!

Fé nEle, sempre!!!

Rev. Naziaseno Cordeiro Torres