Olá amigos leitores, apresento-lhes o segundo post sobre a IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA. O objetivo desse é expor as divergências teológicas que separam esse movimento do ramo protestante histórico. Antes, porém, para fazermos justiça, é necessário algumas observações preliminares. (1) Boa parte dos fundamentos teológicos essenciais da fé cristã é defendido e ensinado pelos adventistas. Eles crêem na Trindade, no criacionismo bíblico, na salvação mediante a fé no sacrifício de Jesus Cristo na cruz, na necessidade de fé e arrependimento, na vida eterna e nas Escrituras Sagradas como regra de fé e prática. (2) É inegável a contribuição social que a IASD tem promovido para a sociedade. As escolas adventistas têm contribuído significamente para a melhoria e qualificação do ensino no nosso país e, além disso, mantém hospitais que servem a coletividade com dedicação e fraternidade. Podemos citar também campos de repouso e casas de recuperação de viciados. Porém, apesar dessas qualificações, é necessário considerar o outro lado da moeda. É justamente esse lado, estranho e obscuro, que me proponho a considerar nesse segundo artigo.
O que nos afasta desse segmento religioso? Vejamos:
A DOUTRINA DO SONO DA ALMA
Os adventistas do sétimo dia ensinam que após a morte a alma entra em um estado de total inconsciência. Na realidade eles apregoam o sono da alma. Segundo eles a alma só acordará no dia da ressurreição. Para tal citam Eclesiastes 9.5 como comprovação bíblica dessa doutrina.
REFUTAÇÃO BÍBLICA:
“Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”. (Gênesis 2.7).
• A Palavra de Deus claramente ensina que a alma do homem é imortal, invisível e, além disso, foi criada pelo próprio Deus.
“Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação.” (Apocalipse 6. 9,10).
• Esse texto apresenta as almas daqueles que foram martirizados por causa da pregação do Evangelho do Senhor Jesus. O estado dessas almas é de total consciência a tal ponto que adoram e glorificam ao Cordeiro de Deus.
“Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias. Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi. Ouvindo-a os discípulos, caíram de bruços, tomados de grande medo. Aproximando-se deles, tocou-lhes Jesus, dizendo: Erguei-vos e não temais! Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus” (Mt 17.1-8).
• Conforme você pode perceber nem Moisés e nem Elias estavam no estado de inconsciência. Eles historicamente morreram, apesar de reconhecermos as circunstâncias anormais e diferenciadas, porém antes da ressurreição dos mortos encontramos as suas mentes conscientes conversando com Jesus Cristo.
“Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”.
• Nenhum outro texto das Escrituras aborda mais sobre a questão da vida após a morte do que esse. Esse é o texto básico que responde a pergunta crucial – o dilema dos homens: O que acontece após essa vida? Mesmo numa rápida leitura do texto claramente você percebe que o rico no Inferno está exercendo plenamente as suas faculdades mentais. Ele entra em diálogo com Abraão e lembra da sua vida espiritualmente miserável na terra. Poderia haver um exemplo mais claro que a alma não dorme do que esse?
Ora, há muitos outros texto que sem sombra de dúvida mostra que após a morte há apenas dois caminhos: Ceu ou Inferno. Ao fecharmos os olhos nessa terra imediatamente abriremos os mesmos na vida eterna.
Eu sei que às vezes a Bíblia se utiliza do termo dormir para designar a morte (Ex.: João 11.11). É necessário entendermos que essa expressão é uma figura de linguagem para descrever o estado feliz dos servos de Deus após a morte. A expressão dormir denota uma idéia de descanso, de paz e de consolação. Nunca, porém, incosnciência!
O ensino do sono da alma ou estado de inconsciência da alma é desumana; pois agride a estrutura básica do homem que é formada de alma e corpo. É uma doutrina inconsistente com as Escrituras Sagradas. Não caia nesse erro! Não durma no ponto! Abra bem os seus olhos nessa terra! Nem aqui na Bahia se admite essa idéia (rsrsrsr).
No próximo post analisaremos outro falso ensino divulgado pelos Adventistas: Aniquilamento dos Ímpios. É isso mesmo - eles ensinam que não haverá a punição eterna dos incrédulos. Até lá!